Rabisco e Rabisca: os cinzentos que deixam a vida mais colorida
“Esses são a Rabisca e o Rabisco. Apesar de ser o mais novo, ele chegou aqui em casa primeiro. Uma amiga do meu namorado, o Amure, encontrou um gatinho cinzento na rua e logo levou pra casa. O problema é que as meninas com quem ela morava não quiseram o gatinho. Aí o Amure, que já estava querendo um bicho há um tempo, topou ficar com ele na mesma hora! Ele também morava em um apartamento com mais três pessoas, mas ali o Rabisco fez o maior sucesso. Por ser cinzento e descabelado, parecia mais um rabisco mesmo, por isso ganhou esse nome. E quando resolvemos morar juntos, na mesma hora eu falei: o Rabisco vem junto!
E durante cerca de 1 ano o Rabisco era nosso filho único. Mas eu ficava com o coração apertado de sairmos pra trabalhar e deixá-lo sozinho o dia todo. Pra completar, ele sempre foi um gato muito agitado – desses que adoram ficar correndo e pulando, mas nunca deitam no nosso colo. E o Amure sentia falta disso… Até que minha mãe, que mora em Petrópolis, recebeu uma ligação: uma senhora havia falecido e a família dela jogou a gatinha na rua! Parece que ela já estava uns dias perambulando, até que minha mãe foi buscá-la. E a bichinha era um poço de fofura! Meiguinha, ronronenta, daquelas que vive no colo, sabe? E por ser já velhinha (talvez uns 9 ou 10 anos), é bem mais calma e fica no colo por hooooras – inclusive o das visitas. Na mesma hora percebi que trazê-la pra nossa casa seria a solução de todos os problemas: o Rabisco teria companhia, meu namorado teria uma gatinha afetiva e a Rabisca (ela ganhou esse nome por ser tão parecida com o Rabisco) teria de novo um merecido lar pra curtir sua aposentadoria! E eu? Bem, eu fui a maior beneficiada de todas, porque nada me deixa tão feliz quanto ver as coisas darem certo desse jeito… Hoje essas duas fofuras cinzentas deixa minha vida muito mais colorida!”
Natalia Kelbert
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