Frumelo: da mamadeira à geladeira
Peguei o Frumelo com 35 dias do nascimento. Filhote dos cães de um amigo de faculdade, ele foi rejeitado pela própria mãe que não mais
lhe queria dar de mamar. Sabendo da estória, fui dar uma olhada na ninhada e acabei ficando com ele, o que coincidiu com o meu aniversário. Eu e minhas irmãs tínhamos que esquentar água para fazer papinha de desmame que a pediatr…, digo, veterinária indicou.
Foram aí uns bons meses tendo que empurrar a papinha pela boca desviando os dedos das agulhinhas dos dentes, até que, finalmente, ele comesse por fome. É até esquisito lembrar que ele algum dia já teve que ser forçado a comer, tendo em vista que, hoje em dia, abre até a geladeira se a grade de segurança da porta da cozinha for esquecida aberta. Mas está ele aí, em uma foto mais antiga, interpretando a famosa música ‘Folhas Secas’, no quintal de casa.
Guilherme Santini
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