Saiba tudo sobre gravidez psicológica nas cadelas
Muitas mulheres sonham com a maternidade, algumas, desde a adolescência! Tudo bem, nem todas sonham em ser mães, mas algumas querem tanto que desenvolvem gravidez psicológica. As cadelas não sonham em ter filhotinhos, mas também podem desenvolver a gravidez psicológica. A questão é, se elas não sonham com isso, como acontece? Continue lendo para saber tudo!
A gravidez psicológica é mais comum do que se imagina, pensando nisso, o Drº Fernando Mathias Bento, médico veterinário no Hospital Pet Care, nos esclarece sobre essa doença e como evitar que isso aconteça.
A gravidez psicológica é uma doença, também conhecida por pseudociese, não afeta apenas humanos. Cadelas que apresentam elevados níveis de progesterona, hormônio considerado o mais importante para manutenção do cio, também podem desenvolver a doença. Quando a cadela não é submetida ao cruzamento, esse hormônio sofre uma queda abrupta, capaz de causar grandes alterações hormonais, comportamentais e até físicas.
Embora não existam estudos que relatem a predisposição da doença, geralmente os sintomas têm início após seis ou quatorze semanas de cio, de acordo com o organismo de cada animal. Para aquelas que ainda não tiveram filhotes, a tendência em desenvolver o problema passa a ser muito maior.
De maneira geral, a fêmea apresenta os mesmos sintomas maternais típicos de uma gestação verdadeira:
- Lambedura constante do abdômen;
- Distensão mamária;
- Produção e secreção do leite.
Além de efeitos de maior gravidade, como agressividade, perda de apetite, vômito, distensão e contração abdominal, diarreia, aumento do consumo de água e produção de urina.
Existem medicamentos específicos para tratar os sintomas, mas a necessidade ou não de usá-los só poderá ser avaliada pelo médico veterinário. Em alguns casos, permitir que a cadela tenha por perto objetos que foram adotados como “filhotes” podem piorar o problema e, até mesmo, estimular a produção de leite. E como a gravidez psicológica inflama muito o tecido mamário, há a predisposição ao câncer de mama.
O ideal é que a situação seja analisada com cuidado, se possível, pelo próprio médico veterinário, para que ele possa diagnosticar e recomendar o tratamento adequado para o animal. E é importante lembrar que a castração é o método mais eficiente na prevenção e tratamento da doença.
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E aí, conta pra gente? Já passou por alguma situação assim? Como foi?
Espero que tenham gostado do post de hoje!
Semana que vem a gente volte com mais dicas e cuidados, até lá! 🐩