Uma cadelinha borralheira chamada Cuka
Faça como a Elena, escreva sua história. As 7 mais compartilhadas levam pra casa um super kit de petiscos Sanremo que você confere no final desse post aqui.
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A História de hoje foi enviada pela Elena Cristina Vieira. Ela fala sobre a Cuka, que é sem dúvida uma gata, digo, cadelinha borralheira. Quem nunca ouviu a história de Cinderela? A dessa cadelinha se cruza com a pobre história da Cinderela. Mas no final, Cinderela viveu feliz para sempre, será que Cuka teve a mesma sorte? Confira!
“Tenho 5 gatos e 2 cadelas, todos adotados. Vou contar a história da Cuka, uma das minhas cadelas. Em 2008, havia um estacionamento ao lado do meu prédio e um dia ouvi uns latidos perto da janela do meu quarto. Fui conferir e vi que tinham amarrado uma cadelinha num poste dentro do estacionamento.No mesmo momento fui lá conhecê-la e saber quem a tinha colocado ali.
O abandono da Cuka
Descobri q o dono do estacionamento tinha trazido a cadelinha da casa da namorada, pois a família não a estava tratando muito bem. A pobrezinha tinha uma marca no pescoço de ter ficado com uma coleira apertada demais, ao ponto de se enterrar na pele, uma coisa muito triste!
Bom, conheci a cadelinha e tirei ela daquele poste, levando-a para mais perto da portaria. Lá, fiz um abrigo para ela embaixo de uma árvore, porém, ela teria que ficar amarrada, pois havia a circulação de carros dia e noite.
Cuidados compartilhados
Passei a cuidar dela em conjunto com o pessoal do estacionamento, levava comida, soltava ela para brincar e correr pelo pátio, dava carinho. Nesse ano ela entrou no cio e ficou prenha. Uma vizinha conseguiu doar os filhotes, assim que eles desmamaram, inclusive, ela mesma ficou com uma cadelinha.
Depois disso, convenci o dono do estacionamento a castrar a Cuka, esse é o seu nome. Então, passou todo o ano de 2008, eu cuidando da Cuka mas sem coragem de levá-la para meu apartamento, pois não sabia como ela se comportaria com minha gata e como eu estava sempre por perto, poderia continuar cuidando dela assim.
Uma amiga canina chamada Lilica
Em 2009 resolvi adotar uma cadelinha e apesar de a Cuka estar ali do meu lado, e até por isso mesmo, ou seja, eu poderia continuar cuidando dela, eu busquei em ONGs. Encontrei e adotei a Lilica, que também tinha uma história triste de abandono. Comecei a levar a Lilica para brincar com a Cuka e se tornaram grandes amigas, correndo e se divertindo muito pelo estacionamento! Até que, num sábado chuvoso, quando acordei pela manhã, abri a janela para ver como estava a Cuka e, qual não foi minha surpresa, ao ver que ela tinha se enrolado nas grades que circundavam o terreno e estava encharcada, sabe-se lá há quantas horas!
Fiquei furiosa com os porteiros que não tinham visto isso e ao mesmo tempo, preocupada com ela, pois poderia ficar doente de tanto frio que deve ter passado! Bom, não tive dúvidas: desci correndo e fui buscá-la para tomar um bom banho quente, secar bem, dar comida e uma boa caminha. Nesse dia, decidi que ela não voltaria mais para o estacionamento.
Final feliz
Falei com o dono e disse que ela não merecia passar por isso tudo, viver amarrada e sem o mínimo cuidado dos que deveriam ser seus responsáveis. Ela se comportou super bem, tanto com minha gata, quanto com a Lilica, que já era sua amiga de farra. Enfim, continuamos todos juntos e felizes, e com a casa cada vez mais cheia, pois ao longo dos anos, resgatamos mais quatro gatinhos das ruas…”