Viajando de avião com seu cão ou gato
Recentemente um passageiro da Tam acusou a empresa de maus-tratos à sua gatinha Ressaca, que viajou no porão do avião e foi entregue em uma caixa totalmente destruída e com sérios sinais de estresse e traumas.
Infelizmente, este não é o primeiro caso de animais que sofreram durante o vôo. Então, pra reduzir as chances de se ter problemas, aí vão algumas dicas:
Conselhos de amigo
- Faça o possível para viajar com seu animal na cabine. Confira as regras das companhias aéreas e, caso seu bicho se encaixe neste perfil (geralmente precisa pesar menos de 10 kg com a caixa, mas isso varia entre as companhias), faça a reserva com antecedência e avise à companhia aérea por escrito.
- Imprima as regras de vôo com animais de estimação da companhia escolhida e tenha com você durante o vôo. Procure tirar todas as suas dúvidas adicionais por e-mail, e imprima todas as respostas que receber. Caso no momento do embarque seja feita alguma exigência diferente do combinado, você terá estes documentos para comprovar.
- Além de identificar a caixa de transporte com o nome e telefone do dono, código de reserva e dados do animal, vale a pena também colocar na própria coleira do bicho uma plaquinha de identificação, contendo o nome e telefone do dono. Isso ajudará seu bicho a ser encontrado caso ele fuja ou seja perdido!
- Se você vai viajar com gatos, leve também uma coleira com guia. Na hora de passar no raio x, pode ser necessário ter que tirá-lo de dentro da caixa – e aí, é bom colocá-lo na coleira, pra evitar que ele fuja por estar muito assustado com a multidão do aeroporto.
- Dê preferência a vôos sem escalas no caso de viagens curtas ou quando o bicho estiver com você na cabine. Isso é mais importante ainda no caso de animais que viajarem na área de cargas, pois escalas aumentam as chances de atrasos no vôo ou mesmo de extravio do bichinho. Já se a viagem for muito longa mais de 8h de vôo, prefira vôos com escalas para que você possa dar água e comida ao animal nestes intervalos.
Sem estresse
De modo geral, não é necessário dar sedativos aos bichos. No entanto, se ele for muito medroso, dependente ou agressivo, peça a opinião do seu veterinário. Deixe sempre um brinquedinho ou algo que o bicho possa mordiscar, assim ele se distrai e alivia a tensão. Outra dica, principalmente no caso dos gatos, é deixar a caixa de transporte à disposição dele vários dias antes, de modo que ele já a veja como um local conhecido no dia da viagem.
Normas e regras
Antes de mais nada, é preciso saber que há uma série exigências da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e o Ministério da Agricultura estabelecem uma série de normas para o transporte de animais domésticos, como cães e gatos. Por outro lado, há outras regras que podem variar entre as companhias aéreas, e todas elas cobram tarifas extras pelo transporte dos peludos. Consulte a seguir as regras das principais companhias aéreas brasileiras:
Documentação e Vacinas
O embarque do animal é autorizado mediante a apresentação de uma série de documentos, como atestado de sanidade e condições físicas do bicho, assinado pelo veterinário, e carteira de vacinação atualizada, com comprovação de vacina múltipla, antirrábica e tratamento anti-helmíntico. Mas atenção: o atestado de sanidade deve ter sido emitido poucos dias antes da viagem!
Restrições específicas de algumas raças
Dependendo da raça do cão, pode ser exigido o uso de focinheira nas áreas comuns do aeroporto. Há também outras restrições que se devem às raças de cães e gatos com focinho curto, que podem ter dificuldade de respiração. A Gol, após a morte de um Pug que ficou por mais de 10 horas em um lugar com pouca ventilação, decidiu não fazer mais o transporte de cães e gatos de raças que possuem focinho curto (e, por consequencia, dificuldades de respiração se comparados a outras raças).
A caixa de transporte
Ela deve ser de material resistente e grande o suficiente para o animal poder ficar em pé e dar uma volta completa em torno de si dentro dela. Vale a pena forrar o chão da caixa com um tapete higiênico que absorve a urina e fezes, além de ajudar a eliminar o mau cheiro. Certifique-se de que a caixa seja bem segura e resistente contra fugas, pois com o estresse da viagem, o animal pode tentar fugir.
Alimentação
Recomenda-se deixar o animal em jejum de três a quatro horas antes do embarque, pois caso contrário ele pode regorgitar ou passar mal durante o vôo. Pelo mesmo motivo, dê água cerca de 20 minutos antes da viagem. Em vôos de até 8 horas, o ideal é dar comida somente quando chegar ao destino.
Fontes:
– http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/03/30/ao-viajar-de-aviao-fique-atento-aos-cuidados-e-as-regras-para-embarcar-com-seus-bichos.htm
– http://saude.abril.com.br/bichos/guia-pet/comportamento/como-viajar-animal.shtml
admin
Acrescentamos as dicas sobre passar com gatos no detector de metais, que a Sonia Regina Grella publicou em nossa página do Facebook! Ah, e essa gatinha dormindo na maletinha rosa é a gatinha dela, a Kity, conhecendo sua malinha dias antes de pegar o avião. Não é uma graça?
Edna
Meu gatinho fez uma viagem de aviao seguindo no porao, como foi sua primeira viagem naosabiaque seria tao esressante para ele que hoje esta se tratando no veterinario e doente por conta do estresse que passou no porao; nunca mais isso vai acontecer se depender de mim, pq isso nao se faz , é pura covardia tratar um animalzinho tao indefeso tao mal.Estou muito revoltada pq meu gatinho esta com um trauma no pescoço e faz dias que esta se tratando.
Natalia Kelbert
Puxa Edna, muito triste isso! Tomara que seu gatinho melhore logo. Qual foi a companhia aérea, e em que trecho viajou? Você chegou a tentar embarcar com ele na cabine?