“Aqui vai uma foto minha com o Funghi, gatinho que adotei quando vi foto na internet. Ele tinha rinotraqueíte quando pequeno, em muitos casos o gato acaba perdendo o olhinho.
Leandro Moreira de Farias era um rapaz que não gostava de gatos. Por que? A princípio, porque aqueles que moravam perto da casa dele, roubavam comida. “Uma vez, voltando pra casa do supermercado, deixei as bolsas na porta do prédio e me afastei para me despedir do meu irmão. Quando voltei até as sacolas, um gato estava dentro de uma delas comendo a linguiça calabresa.” conta ele.
Nesse momento, você amante de gatos está pensando: “ohhh que gracinha, tão esperto esse gatinho arteiro!” (pelo menos foi o que eu pensei ao ouvir a história). Mas acontece que pra quem não gosta dos felinos, o “gatinho arteiro” não passa de um meliante safado.
“Há exatamente um ano, eu saía de casa para descobrir de onde estava vindo um desesperado choro felino. Ao chegar num beco ao lado do prédio onde moro, encontrei um pequeno filhote de aproximadamente 2 meses de idade miando sem parar. Depois de convencê-lo de que a minha aproximação era amigável através de um pouco de ração, consegui segurá-lo. O pequeno gatinho estava assustadoramente magro e cheio de pulgas. Quando levei-o à minha casa e ele viu ração e água em abundância, comeu desesperadamente como se não tivesse aquilo há dias.
Há 17 anos atrás Deus me deu o melhor presente do mundo, a Fanny, uma cadelinha linda. Foi resgatada das ruas por uma tia do meu pai, estava em uma estrada de chão no portão de uma granja onde um caseiro disse que um vira-latas havia cruzado com a cadela pastor alemão – e o dono da granja mandou jogar os filhotes na rua. A tia do meu pai então trouxe ela para casa e me perguntou se queria ficar com ela. Eu disse que sim, pois ela pulou no meu colo como se pedisse “não me largue nunca mais”, mas meu pai nao deixou de jeito nenhum…
Meu nome é Juliana Rogge, tenho 20 anos e estava em uma praia quando uma amiga me liga, dizendo que achou uma gatinha numa sacola de lixo e perguntando se eu podia ficar com ela. Eu disse que uma gatinha recentemente tinha falecido e que não queria outra exatamente agora… Ela insistiu e disse que não poderia ficar com ela, que estava fraquinha e eu, com coração de mãe, também não resisti.
E aquela famosa frase “o que os olhos nao vêem, o coração não sente”, não fez sentido nenhum pra mim! Não tinha visto a gatinha e mal sabia que ela já estaria dentro do meu coração por muitos anos.
Nesse exato momento, enquanto estou digitando, minha gatinha Rabisca está cochilando e ronronando no meu colo. Eu sei que esse nome “Rabisca” é horrível e minha princesinha merecia um nome melhor. Mas é que meu outro gatinho se chama Rabisco, por ser todo cinzento e descabelado – parece aqueles rabiscos que fazemos a lápis, sabe? E quando ela chegou, tão parecida com ele a ponto das pessoas se confundirem, foi todo mundo logo falando: “caramba, Rabisca!“ e pronto, ficou assim.
Quando eu era casada, vivíamos com o Tigre, um fila enorme de quase 100 kg. Apesar do tamanhão, o Tigre era um doce, querido por todos e muito manso. Nós vivíamos em Manaus, em uma casa com um quintal grande, com muito espaço pra ele correr.
Mas quando me divorciei, voltei para o Rio de Janeiro. Não tive dúvidas de que iria trazer o Tigre pra morar comigo, mas vim primeiro e fiquei no apartamento da minha irmã até achar um local que fosse bom pra mim e para o Tigre.
Agora olho pra minha filha livre, segura, confiante. Dona da casa! Dá tanto orgulho vê-la assim… ver como cresceu, como se desenvolveu. E saber que fui parte disso me dá uma alegria enorme.
Eu sou uma SRD bem parecida com poodle e hj estou com 8 anos e vim te contar a vida de cães sem um lar, esperando para serem adotados.Eu estive por mais de 5 anos vivendo num cão-orfanato e lá haviam centenas de amigos como eu ansiosos por carinho, comida, cuidados e muito amor por parte dos humanos.
Lá no abrigo são muitos de nós que chegam resgatados das ruas machucados e mal tratados pelo abandono e indiferença, mas eu sabia que algo bom poderia mudaria a minha vida. Eu tive lá no abrigo um teto para dormir, ração, vacina , mas ainda faltava aquele toque especial de uma família só minha.
Quando eu e meu marido resgatamos essa gatinha em fevereiro desse ano, ela estava debilitada e pesava apenas 1 kg e 800 g… era possível contar os ossinhos da costela só de olhar. Hoje, poucos meses depois, ela está bem maior e pesando 3 kg e 900 gr. Uma gata bonita, saudável e muito feliz… que adora correr pela casa e brincar com os outros gatos da família.