Todos nós sabemos dos males que o cigarro traz à nossa saúde. Mais do que isso, sabemos que mesmo quem não fuma, pode sofrer as consequências, apenas por respirar a fumaça alheia. Nossos gatos e cães também são fumantes passivos. Também respiram o ar que contaminamos com cigarros e outras substâncias nocivas. E, claro, sua saúde também é afetada.

Os animais podem desenvolver rinites e irritações nasais em casos mais brandos. Podem apresentar diminuição ou perda do olfato. E, nos casos mais graves, podem desenvolver um câncer, além de outras doenças. É o que apontam os estudos realizados pela professora Maria Lúcia Dagli, do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo.

Um estudo feito pelo veterinário Marcello Roza, da Universidade de Brasília, aponta que cães com o focinho curto sofrem mais, pois este tipo de focinho dificulta a filtragem do ar pelo nariz, conduzindo-o diretamente aos pulmões.

Outro estudo, da Universidade de Massachusetts, comprovou que gatos que são fumantes passivos têm mais chances de desenvolver o linfoma felino ou, como é popularmente conhecido, AIDS felina. O risco é maior para os gatos porque eles lambem os pelos e, com isso, acabam ingerindo todas as substâncias tóxicas que aderem ao seu corpo.

É claro que o ideal seria se ninguém fumasse. Pela própria saúde e daqueles que nos cercam, sejam humanos ou animais. Mas, se o cigarro for essencial em sua vida, tome alguns cuidados:

• não fume perto dos seus animais de estimação;
• procure fumar em áreas abertas ou, pelo menos, perto de uma janela;
• mantenha a casa arejada mesmo quando não estiver fumando, para evitar o acúmulo de substâncias tóxicas no ambiente;
• fique atento à saúde do seu animal, especialmente sintomas de rinite, tosses e qualquer coisa relacionada ao sistema respiratório;
• quando tiver vontade de acender um cigarro, lembre-se do seu bichinho e tenha certeza de que a companhia dele é um prazer imensamente maior do que qualquer tragada!

Fonte: Clube das Patinhas