O adotante quis devolver o bichinho… e aí?
Quem é protetor sabe bem a sensação de frustração que dá. Você resgata o bichinho, cuida, trata, vacina, segue as melhores práticas pra garantir sua saúde e bem estar. Na hora de conseguir um adotante, o mesmo cuidado: dos vários candidatos que aparecem, você entrevista, conversa, explica, e por fim conclui que um deles será a família dos sonhos para o cãozinho ou gato resgatado. Esse é o momento em que todo o seu trabalho valeu a pena: a vida daquele peludo ganhou um final feliz de verdade!
Só que não. Alguns dias ou semanas depois, aquela família maravilhosa resolve devolver o bichinho. “Ele mia demais”, “Ele late muito”, “Ele fez xixi no tapete”… os motivos não acabam. E você fica se perguntando “como é que deixei isso escapar na hora da entrevista??”
Talvez o problema não seja sua entrevista, nem seu questionário. E nem mesmo o adotante.
Talvez isso nem seja mesmo um problema.
Quando um casal decide adotar uma criança (humana), há uma fase chamada Guarda Provisória, que é um período de experiência e avaliação. Por que não podemos aceitar que esta etapa aconteça também com a adoção de animais? Sim, porque muitas vezes, por mais que o casal deseje uma criança, é preciso passar pela situação para ver se acontece uma boa adaptação. O mesmo acontece na adoção de animais: existe um período de experiência para saber se a adaptação vai acontecer ou não. Pode ser até mesmo que o próprio animal não goste do novo lar – afinal ele também tem suas sensações e sentimentos, que podem ser positivas ou negativas. É claro que ninguém vai ficar feliz ao ter um animal devolvido, mas a ideia é encarar a situação com mais naturalidade e menos frustração.
Primeiro, quero sugerir que a falta de adaptação de um adotante a um bicho deveria ser encarada de forma natural, que pode acontecer em qualquer caso. E “apertar” ainda mais nas entrevistas e nos questionários de adoção não garantem uma boa adoção, e pior: muitas vezes acabam por espantar um bom adotante. Por exemplo: já cheguei a ver questionários que perguntavam até se a moradia da pessoa era própria ou alugada. Oi?? Eu mesma morava em apartamento alugado quando adotei os dois gatos que vivem comigo… cá entre nós, sou uma excelente humana de estimação para meus gatos e mesmo se por algum motivo tivesse que sair do apartamento, com certeza cuidaria de procurar um outro que tivesse as melhores condições para os meus bichinhos – que foi o que fiz quando me mudei para o atual. Imagino que o medo dos protetores seja do senhorio não permitir animais, ou da pessoa ter que se mudar… mas será que realmente uma pergunta dessas protege o bicho de um futuro abandono? E quantos ótimos adotantes estariam sendo desperdiçados, pessoas que jamais abandonariam um animal independente da situação em que vivem?
Uma história para ilustrar o que digo
Há cerca de 10 anos atrás minha irmã achou um gatinho no rio. Ele estava em lar temporário até que minha amiga, que dizia não gostar de gatos, foi nos visitar e se encantou por ele. Como as irmãs estavam há um tempo pedindo um bichinho de estimação, ela achou que valeria a pena levá-los. O outro problema é que seus pais também nào gostavam de gatos. E, vamos combinar: todo protetor sabe que a regra número 1 da adoção é: todos os membros da família devem estar de acordo com a adoção.
Mas algum instindo me fez pensar que aquilo poderia dar certo mesmo assim. Então o combinado foi: ela levaria o gatinho e, caso não desse certo, me traria ele de volta. E assim foi. Já no segundo dia, uma terça-feira, ela me liga dizendo que vai devolver o gatinho, pois seus pais não gostaram nada da ideia. Tudo bem, valeu a tentativa. Porque apesar de a gente pensar “coitado, foi rejeitado”,
para o gatinho aquilo foi no máximo um passeio de final de semana; afinal, embora não muito desejado ele estava sendo bem tratado. Combinei de buscá-lo dali a quatro dias, no sábado seguinte. Mas é aí que entra a parte curiosa da história: na quinta-feira ela me liga dizendo que mudaram de ideia: nesse meio-tempo os pais se encantaram pelo bichinho e decidiram ficar com ele. Resumo da história: hoje, 10 anos depois, o gato é o rei da casa, amado por todos e tratado a pão-de-ló. Eis que essa família, que não passaria por nenhum questionário de adoção, se tornou um destino maravilhoso na vida do gatinho, que agora se chama Nero e impera pela casa.
Mas espere!
Antes de você pensar “esta louca está incentivando a adoção irresponsável”, quero deixar claro que minha sugestão é que a guarda provisória aconteça quando o protetor consegue construir uma relação com o adotante e manter contato durante um certo tempo – até que todos se decidam pela adoção definitiva. Ela não substitui a entrevista, mas as torna mais flexíveis. E dá à pessoa indecisa a chance de tentar na prática ter um bichinho de estimação – sem o contrangimento de ser julgada se por acaso depois de 1 semana perceber que ainda não está preparado.
A ideia aqui é tentar uma nova maneira de conduzir um processo de adoção, baseada em uma experiência real e que, embora seja mais trabalhoso, pode aumentar o número de adoções ao dar a seres humanos – e ao bichinho – a chance da tentativa. Obviamente não é um método de avaliação 100% garantido (nenhum é), mas certamente pode fazer com que muitos ótimos adotantes, que seriam rejeitados pelos formulários, tenham a chance de mostrar o quanto podem ser especiais para o bichinho.
E você, o que acha disso? Tem alguma história pra contar?
cristiane abreu
eu quero adota ja sei qual eu quero.
MARIA JOSE RAMOS PECCENINI
Boa tarde
Adotei meu amorzinho, que veio me seguindo na rua com uma das unhas arrancadas, febre, pulgas, carrapatos e muito assustado. Ele olhou pra mim e me adotou de imediato. Foi me seguindo até em casa, coloquei-o pra dentro com a intenção de medicá-lo e assim que melhrasse o devolveria pra rua. Imagine! Não tive coragem (ainda bem). Ele está conosco há quase 2 meses, super bem tratado e amoroso. Ocorre que ele fica sozinho o dia inteiro e noto que embora nos ame imensamente, ele tem uma certa ansiedade em querer voltar pra rua. Um outro problema que enfrento é que no maximo em janeiro estarei de mudança para Italia e infelizmente não poderei levá-lo nesta empreitada, então, antes que eu me apegue a ele mais do que já me apeguei, gostaria de encontrar uma nova mãe pra ele, que o trate com o mesmo amor que eu.
Como devo proceder? Como posso enviar foto dele pra vocês?
Já divulguei entre os amigos mas não consegui um adotante. Agradeço me ajudarem.
Um abraço
Maria José
Natalia Kelbert
Oi Maria José,
Nós não temos abrigo, apenas criamos um site para que as pessoas pudessem divulgar animais para adoção. Então, você pode se cadastrar aqui: http://www.amigonaosecompra.com.br e na mesma hora já conseguirá divulgar.
Aqui tem algumas dicas sobre como conseguir bons adotantes pra ele: https://blog.amigonaosecompra.com.br/como-escolher-um-bom-adotante/
E aqui, dicas para aumentar as chances de adoção: https://blog.amigonaosecompra.com.br/6-dicas-para-aumentar-as-chances-de-adocao/
Boa sorte!
Tha
Boa Tarde.
Me encantei com seu texto, pois a minha história é de adotar duas gatas adultas (+/-1 ano e 2 meses). Uma se adaptou super bem, tem o canto do sofá favorito, brinquedos e dorme na nossa barriga de noite na cama. E infelizmente a outra não se adaptou em casa. Muito medrosa e acabou se tornando um problema para ela, pois, ao colocar ração, não podia ficar por perto, senão ela se assustava e corria para sua caixa. Quando estava usando a caixinha de areia e a gente precisava lavar a mão/fazer xixi/tomar banho, ela também corria… Fizemos a entrevista para adoção responsável e já tínhamos outros gatos em casa. Contudo, ao pensar na responsabilidade de dar uma boa condição de amor, carinho e bem estar da gatinha, decidimos por devolver-la a ONG que nos doou, pois não é nem um pouco saudável viver com medo, mesmo que cuidávamos bem dela.
Claro que existe a outra parte da história, o nosso sentimento de fracasso. Por que com ela não deu? Mas apenas não deu certo.
Muitas pessoas acabam julgando demais, dizendo que é pecado devolver/irresponsabilidade, mas pecado mesmo é ver ela se assustando a toa, sem viver em paz, dormir com orelha em pé, sempre alerta.
Pena que, uma ideia tão boa em 2014, não tenha virado mais que uma ideia em 2017.
Ao menos as pessoas da ONG entenderam muito bem a situação e deram todo apoio para retorna-lá.
Fabiana Xavier
Olá, Tha!
Infelizmente nem todos os peludos se adaptam em nossa casa e por “N” motivos! Fez correto em tentar contornar, pois muitas vezes é só um medo ou estranhamento passageiro. Mas quando você nota que a adaptação realmente não vai acontecer, se possível a devolução ok, caso contrário também indicamos a busca de um novo lar.
Não se sinta mal por não ter dado certo, muitas pessoas passam pelo mesmo que você e assim como o outro gatinho se adaptou a sua casa, é possível que um outro também se adeque ao seu lar.
Obrigada por dividir sua experiência com a gente! 🙂
Um abraço!
Stella
Olá. Estou vivendo essa situação agora. Adoro gatos. Já tive dois e foram muito amadas e cuidados. Amor à primeira vista. Relacionamento tranquilo. Eu mora em casa e era adolescente. Hoje vivo em apartamento e sempre que vejo alguém dizendo que tem gato em apartamento é tranquilo me dava uma super vontade de tentar. E queria um pretinho de olho amarelo. Passei por um processo difícil de perda da minha mãe. Surgiu a oportunidade de adotar um gatinho pretinho como queria. Na empolgação e na ilusão de que talvez isso me ajudasse com a depressão fui até a protetora e adotei. Foi um dia de festa, comprei caixinha, ração e fui pra casa feliz. Porém o gatinho eu só tinha visto por foto e conheci já dentro de uma caixa de transporte. Não interagimos livremente. Quando cheguei no apartamento ele passou dias escondido, primeiro atrás do sofá e depois embaixo da cama. Cada vez que eu tentava me aproximar ele sibilava e fugia. Aquilo foi me dando uma frustração tão grande… Uma ansiedade… Acabei tento uma crise nervosa qdo vi ele vomitando. Claro que isso só piorou a situação, ele de novo passou horas escondido. Veja bem, não maltrato nem maltratei. Ele está sendo muito bem cuidado. Ele é a coisa mais fofa e tenho certeza que se nos permitíssemos mais tempo ia fluir. Mas não gosto de forçar. Ele me alertou uma situação emocional preocupante. Resolvi devolver o gatinho, pois acho que ele não merece mais esse estresse. Me sinto envergonhada… As pessoas julgam e eu me cobro muito. Estou me achando a pior das mortais agora. Mas após essa vivência estou certa de que agora não é o momento e que casa é muito diferente de apartamento. Agradeço os dias de convivência e o alerta. Espero que ele encontre muito amor. E eu espero me restabelecer pra poder seguir em frente. Abraço.
Fabiana Xavier
Olá, Stella!
Primeiramente, melhoras para sua saúde!
E bem, nem sempre as coisas saem mesmo como pensando. Normalmente há mesmo um período de adaptação entre o animal e o adotante. Não cabe a mim julgar, mas talvez tenha faltado um pouco de tato do doador também. A pessoa poderia ter conversado mais com você, entendido sua situação e talvez, até indicado outro animal com uma personalidade mais de acordo com a sua.
Sugiro que você seja voluntária em feiras de animais e abrigo. Tenho certeza que ajudar o próximo vai ter ajudar com a depressão e quem sabe, vivendo mais de perto o mundo animal, encontre um que se apaixone?
Um abraço!
Larissa
Bom dia!
Doei um cãozinho adulto há 3 meses que estava perdido após o ano novo, antes da Páscoa ele fugiu mas foi encontrado depois fez algumas artes! E a família quer me devolver, o que faço? Eu disse pra família que ele não é descartável e que ele é responsabilidade deles agora, eles não podem desistir dele, mas se vão eles devem encontrar um lar para ele, seria errado eu pega-lo de volta? Na verdade não quero facilitar a vida dessas pessoas que acham que simplesmente depois de tanto tempo devolve e fica tudo bem, sem nenhuma conseideracao pelo animal. Estou muito frustrada e não sei como agir.
Fabiana Xavier
Olá, Larissa!
O mundo ideal seria realmente a nova família encontrar um novo lar para o cãozinho, afinal, se comprometeram em ficar com ele. Mas a realidade as vezes é um pouquinho diferente.
Essas pessoas podem maltratá-lo ou mesmo abandoná-lo na rua a própria sorte.
Se você puder, fique com ele até conseguir um novo lar. Pode utilizar o nosso site para divulgar: http://www.amigonaosecompra.com.br
Um abraço,
Renata
Bom dia!
Quando me casei, eu e meu esposo decidimos juntos que não teríamos animais de estimação. Eu já tive uma cachorrinha que amava demais, além de coelhos e um jabuti e minha experiência com a perda de animais é bem ruim. Ele, por sua vez, teve uma experiência catastrófica com um cachorro bem bravo, e teve que doá-lo.
De dois anos pra cá, nosso filho tem pedido muito um cachorrinho e ouvido “não” de nossa parte sempre. Ele é filho único e a avó começou a insistir demais que adotássemos um bichinho para ele, do contrário poderia ficar doente. Falar em filho doente é um pesadelo pra qualquer mãe e acabamos sendo vencidos pela insistência.
Comecei a procurar pela internet, mas meu esposo foi bem firme ao dizer que não aceitaria cachorro, pois nosso quintal é bem pequeno e nenhum de nós está animado com passeios diários.
Apesar de querer um cachorrinho, nosso filho acabou aceitando um gatinho como companheiro. Depois de muita busca frustrada, encontramos uma pessoa que nos doou um gatinho segundo a nossa condição: que fosse feita uma experiência, pois nenhum de nós tinha experiência com gatos, e que, se não desse certo, ela aceitaria a devolução.
Durante quase 2 meses, o gato (de quase 1 ano), nunca foi visto em casa. Se escondia tão bem que nunca o achávamos. Percebíamos sua presença porque se alimentava bem e usava a caixa de areia. Nesse período, já entramos em contato com a doadora para podermos devolvê-lo, ela sempre respondia que viria buscar e nunca aparecia, assim como sempre dizia que não estava em casa para que nós mesmos fôssemos devolvê-lo.
Passado esse período, ele começou a aparecer e nos observar de longe, até que o medo passou e ele começou a frequentar a casa com a nossa presença. Porém, começaram a acontecer coisas com as quais eu estou tendo dificuldade de conviver: destrói as plantas (amo plantas e tive que retirar todas de dentro de casa), estava infestado por pulgas e eu sou extremamente alérgica às picadas a ponto de inflamar e virar machucados horríveis (situação controlada, devido aos nossos cuidados, mas ainda não totalmente solucionada), estraga sofás, tapetes, almofadas, destrói brinquedos, estraga livros, quebra difusores (que amo ter em casa). Enfim, fiquei com a casa “pelada”, tenho que esconder tudo para que ele não destrua e isso pra mim não está sendo um lar, vivo frustrada e infeliz.
Por outro lado, é extremamente carinhoso. Eu, meu filho e a avó nos apegamos a ele e sinto tristeza ao pensar em doá-lo. Devolvê-lo está fora de questão porque a doadora simplesmente sumiu. E meu filho, apesar de gostar dele, não interage muito e continua querendo um cachorro. Meu esposo também não está gostando da situação, de como nossa casa está diferente, sem as coisas das quais gostamos. Meu trabalho em casa aumentou muito e vivo estressada.
Acho o gato um animal muito interessante e admiro quem consegue conviver com suas peculiaridades, mas vejo que nossa família não se enquadra nesse perfil.
Estou sem saber o que fazer. Tenho medo de meu filho, desta vez sim, ficar doente caso eu encontre um adotante, mas minha vida não está nada boa e choro quase todos os dias. Quando estou em casa, terminadas minhas tarefas, não desfruto da casa mais, só consigo ficar em meu quarto, onde o gato não tem acesso.
Com tudo isso, continuo tentando. Sempre que leio uma postagem sobre um animal que foi devolvido, ela vem cercada de xingamentos, críticas e julgamentos. As pessoas não sabem o que acontece na vida umas das outras para que isso ocorra. Acredito que todos que adotam querem que dê certo, ninguém sente prazer em devolver. Eu ainda estou pesando os prós e contras, mas se só minha vontade e meu bem-estar contassem, eu doaria com certeza.
Desculpem-me pelo desabafo! Foi a única página “educada” que encontrei com este tema.
Obrigada!
Abraço.
Laura
Adoção responsável exige um termo em que o adotante irá assinar,se acaso não cumprir e devolver terá uma multa que será exigido por lei,animal não é uma coisa ou um objeto,tem sentimentos e muitas vzs mais que muito ser humano
Fabiana Xavier
Olá, Laura!
Uma boa entrevista, referências do adotante e assinatura do termo de responsabilidade evita muitas devoluções. Não se pode ter pressa pra doar um bichinho também, o importante é conseguir um lar amoroso e seguro. 🙂
Um abraço!
Silvana
Dei minha cachorra de estimação, depois de uma grande raiva é emoção..mas logo me arrependi, posso pega ele de volta da família q doei? Socorro preciso saber
Fabiana Xavier
Olá, Silvana!
O processo de doação, ainda que não tenha um termo de responsabilidade implica em um acordo tácito entre as partes.
Dessa forma, acredito que você pode conversar com o novo responsável pelo animal e atrvés de um diálogo conversar sobre a reversão da doação.
Mas pense bem na cachorrinha. Correria o risco de você ter outro rompante e não ter para quem doar? Nesse caso, como ela ficaria?
Reflita, pense no bem da cadelinha e se achar por bem, converse com o novo responsável.
Um abraço!
Fabricia
Boa noite.
Preciso de uma ajuda, tenho um chow chow de 4 meses, na verdade tinha.
Estava com nos desde novinho, como moramos em Apartamento e ele começou a crescer percebi que o apartamento estava ficando pequeno para ele, tentei ver casas para alugar, porém nada certo, então, como trabalhamos fora e achei que estava ficando apertado demais para ele, resolvemos dar, porém tenho um filho de 7 anos, que sempre gostou de cachorro, quando falei que ia dar, ele ficou meio murcho e não gostou muito, mas na hora pensei que estivesse tudo bem, então chegou o dia do scooby ir para a nova família, eles vieram buscar isso foi no sábado a tarde, quando foi a noite meu filho se tocou que eles nao vinha mais, que nao teria mais ele, aí começou o dilema, ele quer o cachorrinho de volta esta bem triste por eu ter passado ele, como conheço a pessoa que passei o cachorro resolvi conversar e ver se conseguimos desfazer o ocorrido, mas a familia dele nao quer, como tem outra criança do outro lado, eles informaram que nao vão devolver.
Sei que a situação é difícil, mas veja meu lado, errei em dar, errei, mas tenho um filho que ja era apegado ao animal, e so tem 2 dias que a familia esta com ele, pedi, implorei, falei a situação, mas eles não querem saber, o que posso fazer para ter o cachorro de volta, é meu filho que esta sofrendo… me ajudem por favor. Obrigada
Fabiana Xavier
Olá, Fabrícia!
Eu nem posso mensurar o quanto você e seu filho estão sofrendo, mas não há outra coisa a fazer além de conversar e tentar convencer a nova tutora a devolver o cachorrinho. Você até pode entrar com uma ação judicial tentando reverter a doação, mas não sei quanto tempo levaria para ser julgado e não tenho noção de valores do processo.
Será que tentar uma guarda compartilhada não ajudaria a ambas as famílias?
um abraço!
Carmem
E no caso de uma pessoa deixar um cão aos cuidados de outra porque foi viajar e levaria em pouco tempo depois que fizessem os procedimentos de chip e vacinas, se passaram dois anos e agora querem pegar, mas, não perguntaram pela saúde e nem pela comida e Veterinario vacina nadinha depois disto. Me apeguei muito e acreditei que não queriam mais, pela falta de contato. Tenho algum direito?
Thais
Boa tarde.
Gostei muito do seu texto, acolhedor e levando em conta que os animais e os tutores precisam de adaptação. Nem sempre a gente tem isso em mente quando vê um animal sem dono, pensa que não é pra gente, fica com medo de tentar, com receio de dar uma chance e talvez ganhar um novo amor na nossa vida.
Passei por um situação em que vi uma cachorrinha online para adoção em um abrigo, falei com eles, peguei as informações e decidi adotar. Quando fui buscar ela era maior do que o esperado, o que era uma questão, já que morava em uma apartamento minúsculo, além disso sua personalidade, curiosa, mordedora e cheira de energia, não combinava com meu espaço pequeno e com a minha rotina. O abrigo me deu todo suporte quando entrei em pânico e tive um problema nervoso, devido a sensação de que o baixinho não estaria bem comigo. Chorei muito, me senti culpada por ter adotado e por ter devolvido. Seu texto meu ajudou muito a entender que as vezes da certo e às vezes não dá. Os comentários me fez sentir acolhida. Ainda estou triste, mas em paz, sabendo que não dar certo também era uma opção.
Obrigada.
Luciano
Adorei seu texto. É exatamente o que penso e, neste momento, passo por uma situação complicada. Adoramos um cão dep pouco mais de 1 ano e 1 gato de 1 mês. Os dois não se estranham, mas o cão rosna para mim, late bravo, não obedece. Eu dou comida, água, levo para passear 3x ao dia, limpo tudo e, quando volto para casa, me recebe com certa agressividade. Ela não chega perto do meu filho, só fica grudada na minha esposa, tem ciúmes e tudo isso em apenas 4 dias. Ontem tentou avançar em mim, logo depois que parabenizei uma atitude certa dela.
Não sabemos se devolvemos ao abrigo. Minha esposa vai viajar a trabalho e vou ficar com nosso filho e os pets em casa.
Sempre tive animais de porte pequeno, medo e grande e nunca tive problemas.
Meu filho queria um cão, mas no segundo dia começou a desanimar porque ela não brinca, não chega perto, não faz nada com ele, só fica atrás da minha esposa.
O que fazer? Devolvemos ao abrigo para encontrarem outra família para ela?
Fabiana Xavier
Olá, Luciano!
É comum alguns animais que sofreram maus-tratos, rejeitarem pessoas do mesmo sexo que o fizeram mal, ao menos por um período.
Esse tipo de comportamento pode ser revertido com um adestramento. Tente contactar um adestrador antes de devolver ao abrigo. Ele pode inclusive, estar com medo de você, por isso rosna, é a única defesa dele.
Eu indicaria primeiro uma consulta com o médico veterinário para descartar qualquer problema de saúde que o esteja levando a esse comportamento, estando tudo bem com a saúde, indicaria um adestrador. Super vale a pena! 🙂
Um abraço!
Leny
Uma amiga minha me pediu ajuda,pois o sobrinho dela adotou por impulso e quer devolver. Só que a protetora disse que só aceita de volta de ele castrar o animal,entretanto,ele não tem condições financeiras para o fazer. Isso é previsto em lei? Ela disse que ele é obrigado a castrar porque se não ela não aceita a devolução.
Angela
Quero é preciso doar minha filhotinha gatinha 3 meses não posso cuidar por trabalhar muito ela é muito carinhosa e já come ração é faz suas necessidades na areia
Emanuelly menezes dos santos
Olá, tenho uma bulldog francês de 1 ano e 7 meses, infelizmente ela teve uma hérnia de disco que paralisou as patinhas traseiras dela. Fizemos cirurgia, fizemos e estamos fazendo tudo que podemos, entre cuidar e oferecer tudo o que ela precisa. Infelizmente não vamos conseguir cuidar dela por muito tempo estava preste a passar por um fertilização in vitro quando aconteceu e não posso adiar mais por muito tempo. Estamos fazendo sessão de acupuntura pra ver se ela se
Recupera e volte a andar. Porém se ela não voltar não poderei mais cuidar por falta se tempo e porque ficarei impossibilitada de ficar pegando no colo etc.
o neurologista que cuida dela, falou que nesse caso muita gente opta pela eutanásia, mas não quero fazer isso com ela! Acredito que possa ter alguém que possa cuidar dela com amor e carinho como fiz e faço até hoje. É com muita dor no coração que escrevo esse e-mail, mas quero muito o bem dela. A pessoa que aceitar, eu ajudarei mensalmente com uma quantia para ajudar nos gastos com ela.
Mah
Isso aconteceu comigo. Me encantei com uma gatinha que estava abandonada no meu trabalho, passando frio e fome. As pessoas até levavam algum alimento para ela, mas não era o suficiente. Ninguém quis adotar porque as pessoas já tinham animais em casa, outras por não gostarem de animais mesmo. E eu, que nunca tive gatos antes, decidi adotá-la. Já havia tido contato com gatinhos de amigos e do meu namorado e estava planejando adotar um há alguns meses. Enfim, providenciei tudo que era necessário, telei meu apartamento e fiz de tudo para tornar o lar aconchegante e seguro para ela. Investi em enriquecimento ambiental, vacinas, ela já é castrada. Mas nos 15 dias que estive com ela comecei a ter síndrome do pânico, sofro com isso há 20 anos e estou em tratamento. Mas nunca pensei que uma gatinha desencadearia isso. Tinha um medo irracional de ela não se adaptar no pequeno apartamento e voar na minha cara. Ela não deu indícios disso, era dócil e brincava normalmente. Mas eu ficava apavorada e congelava quando ela começava exercer o comportamento de caça. Só quem tem síndrome do pânico sabe o horror que é, isso porque tomo medicações e nem elas seguraram as crises. No fim, encontrei boas pessoas que a adotaram. Eu sofri muito com a separação, senti muita culpa e peguei um amor imenso por ela. Ainda dói lembrar de tudo e pensar nela. Doei todas as coisinhas dela, brinquedos, arranhadores, caminhas, a carteirinha de vacinação, tudo para os novos tutores. Voltei para a terapia pra tratar a origem, os gatilhos, os traumas. Sinto muitas saudades da Mirela, mas Deus sabe que fiz o melhor enquanto estive com ela. Resumindo : esse periódo de adaptação é importante e necessário, tanto para o animal quanto para o tutor. Pois infelizmente às vezes somos acometidos por surpresas que mudam tudo…
Carlos Enéas A. da Cunha
Bom dia, minha esposa esta depressiva, em um momento de estresse doou nosso cãozinho, para uma psicóloga, com a promessa de devolução caso houvesse uma piora no estado de saúde dela, o que infelizmente aconteceu com a ausência do cachorrinho, tentamos reaver o animal mais a pessoa não quer devolver, não quer assunto e nos bloqueou, não assinamos nenhum documento de posse, como podemos ter nosso cachorrinho de volta, minha esposa vive a chorar, Isso tem aproximadamente 15 dias.